Formei um grupo de 3 rapazes e 3 raparigas, de zonas
distintas do país, e aproveitávamos estes dias inicialmente para brincar, e
agora que já éramos mais crescidos, para nos divertir. Eu chamava-lhe “Amigos
de Verão”, pois durante o resto do ano, raramente nos falávamos.
Este ano, depois do jantar, o nosso encontro era no
antigo restaurante do parque, que tinha sido encerrado, e estava abandonado.
Logo no primeiro dia, o Gustavo e o Salvador, descobriram uma entrada pelas
traseiras, numa parede que estava partida. Se o dia era passado na praia, a
noite foi sempre passada naquele edifício.
Nós já estávamos crescidos, e as brincadeiras dos anos
anteriores já não faziam sentido. Nós ficávamos a conversar sobre tudo, mas
invariavelmente, o tema das conversas acabava por ser sexo. Estávamos numa
idade onde as nossas hormonas ferviam, e depois de um dia na praia, tudo ainda
parecia mais activo.
De noite para noite, aumentava o desejo, e parecia que
queríamos que acontecesse qualquer coisa. A Maria João, a Eva e a Constança
estavam cada vez mais desinibidas.
Na noite seguinte, aconteceu o primeiro jogo ousado
entre todos. Descobrimos que uma das paredes tinha um buraco, e o Salvador
lançou a ideia: “eu tenho uma coisa que cabe aqui…”, lançando a
gargalhada colectiva, mas foi isso mesmo que aconteceu, os rapazes ficaram de
um lado da parede e as raparigas do outro. Excitados, um de cada vez, ocupou
aquele buraco.
Do outro lado elas riam-se, e sem saber, cada uma
ficou com um. Elas tocavam, acariciavam, beijavam, lambiam, chupavam e metiam
tudo dentro da boca.
Eu não sei qual das mulheres me tocou, mas foi
carinhosa, mexendo-me na pele, puxando-a para trás e deixando-me a descoberto.
Ela, repetindo este movimento vezes sem conta, e cada vez mais rápido, conseguiu
assistir ao meu orgasmo do outro lado da parede.
Isto foi o que aconteceu com os três, sem saber qual
das mulheres nos mexeu. Elas também não sabiam em quem tinham mexido, e isto
aumentava a curiosidade.
Na noite seguinte, uma das garrafas que estava perdida
na velha cozinha, serviu para ditar o jogo. Nessa noite, elas queriam ser
compensadas do prazer que tinham oferecido na noite anterior, e os três rapazes
foram vendados, e as raparigas escolheram-nos, rodando a garrafa.
Mais uma vez, não sabia quem era ela, pois eu estava
vendado, e a regra era elas não poderem dizer uma única palavra, para não serem
descobertas.
Elas podiam fazer o que quisessem de nós, e eu
desconfiava que tinha ficado com a Maria João. Ela levou-me para um canto da sala.
Perdemo-nos em beijos quentes, molhados e demorados.
A mão dela dava-me instruções, indicando o que queria
sentir. Mexi-lhe no cabelo, beijei-lhe o pescoço e sussurrei-lhe ao ouvido: “deixas-me
louco… quero o teu corpo… levas-me à lua”
Coloquei a minha mão no seu peito, encostei-a à parede
e beijei-a. A minha mão entrou dentro dos seus calções, e senti que era uma
mulher totalmente depilada. O meu dedo tocou-lhe e senti-a viva, quente,
molhada. O meu dedo ali caminhou, calmamente, sentindo-a suave.
Eu queria entrar ali, e foi isso que lhe disse ao
ouvido: “quero entrar aqui… quero penetrar-te… “ e o meu dedo
acabou por entrar ligeiramente dentro dela.
Mas eu queria mais… eu queria entrar com tudo dentro
dela, eu estava excitadíssimo. E foi neste momento que ela se afastou
ligeiramente, e eu percebi que ela se tinha ido embora. Tirei a venda, mas não
vi ninguém em meu redor… Ela tinha mesmo desaparecido.
Eu estava louco, a morrer de desejo e ela desaparece?
Isto não se faz… Deliciei-me sozinho, chupando aquele dele húmida, que tinha
ficado como lembrança dela. Qual delas seria? E qual será o jogo da próxima
noite. As noites estavam cada vez mais quentes… e deliciosas…
Foto: Laura Doss (Corbis.com)
Sem comentários:
Enviar um comentário