sexta-feira, 25 de maio de 2018

* Senhora X


Por vezes recebo mails de alguns do meus leitores, mas aquele mail foi diferente, e vinha assinado com o nome misterioso de “Senhora X

Era uma leitora assídua dos meus textos, e fã incondicional do meu Blog, e como grande admiradora do meu espírito imaginativo, pensou que eu seria a pessoa perfeita para a ajudar a realizar a grande fantasia da sua vida.

Tratava-se de uma fantasia que não poderia ser realizada por um conhecido ou amigo, pois ela sonhava em ser amarrada e devorada por um estranho. Confesso que inicialmente fiquei muito céptico com esta proposta, mas no fundo realizar uma fantasia a uma leitora dava-me um gozo especial.

Aceitei. Planei tudo, e disse-lhe para ela estar no feriado, às 15h, no novo Hotel junto do Parque de Campismo, e quando ela chegasse, pedir na recepção a chave do quarto 310. 

Com o objectivo de aumentar o seu nervosismo e a sua ansiedade, chegamos 2h atrasados. Sim, chegamos, porque eu decidi ir acompanhado, e levei um amigo comigo, o Martim, um amigo que era personal trainer num famoso ginásio de Lisboa.

Eu tinha avisado para ela deixar a porta do quarto simplesmente encostada, e assim entrei de subitamente, coloquei-lhe uma venda nos olhos e amarrei-lhe as mãos. Ela esperava por mim apenas em lingerie, e eu fiquei admirado com o seu corpo, pois não conhecia aquela mulher, e aceitei o desafio de forma totalmente cega.

Depois de tudo preparado, o Martim também entrou no quarto, em silêncio, para ela não perceber que éramos dois. O desejo dela em viver aquele momento era tanto, que era perfeitamente visível a sua excitação. E visto ela estar preparada, entrei dentro do seu corpo sem lhe dar piedade, em movimentos de vai e vem a alta velocidade, e com uma fricção intensa e total. 

Sempre com as penetrações profundas que ela queria sentir, recebendo o embate do meu corpo no seu. O corpo dela vibrava intensamente e ela delirava sempre que sentia a força com que eu entrava por completo dentro de si. O objectivo máximo era dar prazer à minha leitora…

Eu aguentei até ao limite das minhas forças, enquanto ela se derretia de prazer em silenciosos mas fortes gemidos. O seu peito foi o depósito do meu prazer, e ela suspirou, no meio de um sorriso, quando sentiu aquela sensação quente a cair na sua pele. Era parecia rendida e satisfeita…

O que ela não sabia e não esperava, é que o Martim estava ali, e pronto para entrar em acção, e eu sussurrei-lhe ao ouvido:”prepara-te que a festa ainda não acabou… quero ver o teu limite…”. Ele foi muito mais feroz e totalmente impiedoso. Ele teve uma intensidade incrível, que ela continuava a conseguir aguentar, sempre pimba, pimba, pimba … sem parar e sem abrandar aquele ritmo forte e frenético

O Martim fustigou aquele corpo, até sentir que a “Senhora X” já tinha ultrapassado todos os limites das suas forças, e caminhava para a exaustão total. Ela caminhava para a loucura, mas uma loucura saudável, de prazer, satisfação e muito tesão. Ele juntou todo o seu prazer ao meu, aumentado assim a quantidade que ela tinha no seu peito. Ela delirou e derreteu-se, ficando totalmente entregue aos prazeres do seu corpo, totalmente molhada de transpiração e sexo.

Deixei-lhe um pequeno papel na cama a dizer que o Hotel estava pago, soltei-lhe as mãos, dei-lhe um suave beijo nos lábios, e saímos silenciosamente do quarto sem ela nos conhecer o rosto. Não me conheceu o rosto mas ficou com o sabor dos meus lábios na sua boca.

Esta aventura deu-me um gozo bestial, pelo facto de ter realizado daquela maneira, uma fantasia de uma mulher, mas acima de tudo, de uma das minhas habituais leitoras… e é muito provável, que encontrem algum comentário assinado pela “Senhora X”…

Foto: Vincent Besnault_(Corbis.com)

domingo, 20 de maio de 2018

* Poder da Atração

Há sentimentos difíceis de explicar, e um deles, é o poder de atracção entre as pessoas. Mesmo sabendo que aquela mulher era comprometida, eu sentia-me incrivelmente atraído por ela. Adorava conversar com ela, tínhamos gostos em comum, e sentíamos afinidades, existia uma boa vibe.

No entanto, para ser sincero, comecei a ficar preocupado quando dei por mim, a pensar todos os dias nela, antes de adormecer… e pior ainda, quando as letras das músicas românticas começaram a fazer sentido.


Sempre que nos encontrávamos, o sorriso era mútuo, dando origem a uma felicidade espontânea. Eu sentia borboletas no meu estômago. O beijo que lhe dava no rosto, dava-me uma terrível vontade de o transferir para a sua boca. Mas volto a relembrar que existia um grande obstáculo, para eu poder ganhar coragem, e para lhe confessar o que andava a sentir. Ela vivia uma relação muito estável, com alguém que eu nem conhecia. Ela seria feliz? Eu não tinha coragem para perguntar, mas diariamente apetecia-me questionar, mas eu não conseguia tirar esta espinha da minha garganta.

À noite, na minha cama, eu pensava nela, mesmo sabendo, que muito provavelmente, naquele momento, ela entregava-se de prazer, entregando o seu corpo a outro homem. Mesmo assim, no meu quarto escuro, eu imaginava tudo o que queria fazer com ela. Eu queria tocar-lhe, eu queria beija-la, eu queria acaricia-la… Eu queria aquela mulher para mim, mas seria pedir muito? Provavelmente sim…

Torna-se fascinante imaginar o corpo nu da pessoa que desejamos, de uma forma pura, quase perfeita, imaginando uma obra de arte, de um valor incalculável. A imaginação humana é poderosa, e dá voz e sabor ao prazer do nosso corpo, e eu utilizava-a da melhor maneira possível, para poder sentir tudo o que sonhava.

Eu tocava no meu corpo, imaginando aquela mulher ao meu lado, originando mil sensações. Será que o meu comportamento se estava a tornar obsessivo? Nada disso, eu apenas não conseguia dominar o incrível poder de atracção que se tinha apoderado de mim... Há coisas impossíveis de controlar na vida...

E assim, a única maneira que eu tinha para acalmar estes fortes sentimentos, era oferecer ao meu corpo, sensações idênticas, às que eu queria oferecer aquela mulher.

Com os olhos bem fechados, bem esticado na minha cama, imaginei tudo bom… e de forma lenta e demorada, o prazer apoderou-se de mim, prolongando deliciosas sensações criadas pelo pecado da carne. A minha imaginação deixava-me louco… perdido… exausto…, mas o meu corpo agradecia…

Eu andava perdido, e não pensava em mais nada… nela, nela, nela… e se ela também pensava em mim? E se ela também me desejava da mesma maneira? Valerá a pena arriscar? Confesso-lhe o meu desejo? Eu quero que ela seja a mulher mais feliz e realizada do mundo…

Já pensei bem, ganhei coragem, e vou falar com ela, vou arriscar… pois a falta de coragem causa perda de momentos incríveis… a vida é um risco, e temos de saber arriscar…

Foto: Fabrice Lerouge (Corbis.com)

terça-feira, 15 de maio de 2018

* Loucura em Palco

Todos os anos, eu e a Sara falávamos da hipótese de visitar o Salão Erótico, no entanto, talvez pelo valor da entrada ser elevado ou talvez um pouco de vergonha, acabamos sempre por não realizar esse nosso desejo.

Contudo, no ano passado, perdemos a possível timidez, e lá fomos os dois. Entusiasmados e curiosos, percorremos toda feira e tiramos todas as dúvidas que tínhamos sobre algum tipo de produtos que eram comercializados em sex-shops. 

Eu e a Sara já tínhamos falado no assunto, mas a ocasião foi a ideal, e os dois, de stand em stand, procuramos um vibrador, que passaria a acompanhar-nos em momentos mais intensos.

A Sara escolheu um exemplar de cor negro, rugoso e de grandes dimensões. Eu percebi a sua escolha, pois assim, ela conseguia mergulhar numa das suas secretas fantasias. 

Continuamos a visita pelo pavilhão, e acabamos por comprar uns óleos de massagem e uns lubrificantes. Também tiramos fotos com algumas das mais famosas actrizes. Estava a ser um final de tarde diferente e engraçado.

Quando chegamos junto do palco, tinha acabado um espectáculo de danças no varão. Perguntamos ao senhor que estava ao nosso lado o que seria a seguir, e ele respondeu: “Acho que é um casal de brasileiros”.

É verdade, ele tinha razão, pois logo de seguida entrou em palco, uma das mais famosas duplas do cinema para adultos brasileiro. Ele negro, alto e musculado, e ela branquinha, corpo perfeito e tatuado. Eu e a Sara, ficamos concentrados no que se passava naquele palco. 

E depois de alguns minutos de acção entre os dois em cima do palco, a actriz lançou o desafio: “Alguma garota quer subir aqui para o palco, e desfrutar de um dos mais famosos actores brasileiros do cinema pornô?” Nenhuma das mulheres reagiu, mas a Sara apertou-me a mão.

Olhei para ela, e vi o brilho que ela tinha nos olhos e perguntei-lhe: “queres ir tu?” Corada e tímida, ela acenou-me a cabeça de forma afirmativa. Ela levantou o braço e a actriz reagiu: “Já temos garota, venha dai…

Aquele negro ajudou-a a subir para cima do palco e disse para ela relaxar. Massajou-lhe os ombros, beijou-lhe o pescoço, e pediu que ela dançasse no varão. A Sara começou a ficar mais desinibida e o negro pediu que ela lhe tirasse a tanga, a única peça de roupa que ele tinha vestido. Perante todos aqueles espectadores, ela saboreou aquele exemplar negro. 

Começou bem devagar, mas logo de seguida tentou colocar tudo na boca, coisa que foi impossível devido à dimensão. O público estava entusiasmado e a Sara também. Com a ajuda das mãos, os lábios dela percorriam toda a extensão daquele enorme exemplar.

Entretanto, ele pediu que ela parasse, deitou-a no palco e retirou-lhe a roupa. A Sara ficou nua perante toda aquela gente, e perante os gritos de inveja de alguns homens. Ele acariciou-a com um gel e saboreou toda a sua intimidade. Eu sentia que a Sara estava a perder o controlo da situação, mas acredito que o ritmo daquela língua deixaria qualquer mulher hipnotizada e paralisada.

Logo de seguida, foi o momento que levou o público ao delírio, quando aquele gigantesco membro  negro desapareceu da vista de todos. Estava todo dentro dela. Eu arrepiei-me a assistir aquele momento, mas era visível que ela estava a viver o momento mais excitante da sua vida. 

Aquele negro, com as mãos na cintura da “minha Sara”, entrava e saia de dentro do seu corpo de uma forma profissional. Ele sabia exactamente como fazer as coisas, e quando sentiu que ela perdeu a forças pernas, sentiu que ela estava rendida ao prazer.

Ele voltou a interagir: “Galera, onde querem ver?”. O público gritava respostas variadas, mas ele fez a Sara sentir tudo na sua barriga, perante uma salva de aplausos do público. Será estranho, eu ficar estupidamente excitado a ver a minha namorada, perante centenas de pessoas, com um actor pornográfico?

Rapidamente saímos do evento e fomos em direcção a nossa casa. Eu quis entrar dentro do corpo daquela mulher, poucos minutos depois de aquele negro ter saído. Estranha mas deliciosa sensação, pois ela ainda estava quente e excitada. Com toda esta aventura, o vibrador que compramos ganhou um nome… e um rosto…

Foto: __ (Corbis.com)

quinta-feira, 10 de maio de 2018

* Regresso ao Prazer


Regressar ao norte, à vila onde nasci e cresci era sem dúvida um regresso ao passado, um regresso às minhas origens, à minha infância e à minha adolescência

Este regresso fez-me voltar a encontrar a Célia, certamente um reencontro demasiado perigoso.

Nós namoramos durante toda a adolescência, e esse nosso amor ainda hoje está marcado na velha árvore em frente à igreja, com um coração com os nossos nomes.

Aquela vila era pequena, e devido a esse facto era fácil cruzar-me com as mesmas pessoas. Eu cruzei-me várias vezes com a Célia, no supermercado, no Banco, na farmácia. Ela não queria falar comigo, ela fugia de mim.

Ela tinha razão para o seu comportamento, pois eu quando fui viver para Lisboa, ignorei-a, deixei de lhe falar, e agora passados dez anos, abrir feridas antigas era algo que ela não queria.

Ela estava casada com um dos homens mais influentes da terra, empresário e presidente da casa do Futebol Clube do Porto. As pessoas mais velhas contavam-me, que a Célia ficou durante várias semanas, triste e infeliz, fechada em casa após a minha partida. Diziam-me que eu tinha sido um malandro, um patife.

Eu sentia-me culpado, e tinha de arranjar maneira de falar com ela. E foi naquele final de tarde, em que o FC Porto jogava em Dublin, a final da Liga Europa contra o Braga, que o seu marido organizou um encontro com todos os amigos, na cave da sua vivenda, para ver o jogo e festejar a vitória, que tudo aconteceu.


No meio de tanta gente foi fácil infiltrar-me naquela casa, no meio de tantos homens vestidos de azul. Ainda no quintal, espreitei numa das janelas da casa, e vi a Célia deitada na sua cama, a escrever no seu computador. Arrisquei e saltei aquela janela. 

Ela ficou sem reacção e chorou. Chamou-me nomes, ofendeu-me e libertou toda a raiva que sentia, para no final dizer que passados todos estes anos, ela nunca me tinha esquecido, e que eu ainda era o grande amor da sua vida.

A forma que tive de a acalmar, foi voltar a tocar os meus lábios nos dela. E foi nesse momento que me arrependi de ter abandonado aquela doce boca, doce pele, e aquele meigo olhar. Ela confessou-me: ”Sou uma mulher rica mas infeliz, tenho dinheiro e bons carros, mas não tenho carinho, não tenho amor, não tenho atenção. O meu marido só pensa em futebol, em negócios e em amigos…

Este desabafo deu origem a um abraço sentido, terno e carinhoso. Ela voltou a dar voz ao seu coração: “há muito anos que não sentia assim os braços de um homem, a garra de um homem…” Eu agarrei aquele corpo feminino com força, com carinho e dedicação. Ela derreteu-se por completo. Ela queria voltar a viver e a sentir a sua adolescência. Queria voltar a viver um tempo em que foi feliz. Impulsiva, rasgou-me a camisa e beijou-me no peito. Mordeu-me o pescoço e bateu-me no rabo. 

Os olhos dela debitavam desejo. Ela voltou a desabafar: “quero voltar a sentir um orgasmo, pois o meu marido usa-me rapidamente para o seu prazer, e depois de estar satisfeito adormece… esquecendo-se sempre de mim…

O seu pedido foi uma ordem, e dez anos depois voltei a entrar dentro de um sítio do qual nunca deveria ter saído. Eu nunca deveria ter abandonado o quente e delicioso interior daquela mulher. A Célia vibrava e eu resistia, a Célia tremia e eu aguentava. Enquanto seu marido vibrava e gritava ao som do futebol, ela vibrava de prazer. Confesso que nunca tinha assistido a uma mulher a desfrutar de tanto prazer, de tantos orgasmos seguidos, e naquele momento ela voltou a dar voz à sua alma: “-Estavam todos guardados para ti, para o único homem que até hoje, conseguiu dar-me prazer, e fazer-me sentir verdadeiramente mulher…”.

Depois de tudo, sair daquela casa em tronco nu, foi fácil, pois o Porto acabou por ganhar a Liga Europa, e homens na rua em tronco nu eram muitos. Naquela noite, enquanto o marido festejava o regresso do Porto a conquistas europeias, ela festejou o seu regresso ao prazer… Como seriam as coisas depois daquela noite??

Foto: Elena Segatini (Corbis.com)

domingo, 6 de maio de 2018

* Amigas Universitárias


Eu e o Santiago éramos amigos à vários anos, e entramos os dois no mesmo ano na Faculdade. Ele, logo no primeiro ano, fez parte da associação de estudantes, e arranjava convites para todas a festas universitárias que aconteciam na cidade. Ficamos viciados na noite universitária, e ficamos a conhecer todas as festas, e as que mais apreciávamos, sempre foram as de Psicologia e Enfermagem. 

Os nossos alvos eram sempre grupos de raparigas solitárias, e acabávamos sempre por conhecer algumas, e a noite, normalmente, acabava sempre mais quente do que tinha começado. Nós os dois vivíamos a noite, e saboreávamos “One Night Stand”.


Naquela noite, a festa foi numa faculdade, bem perto de Entrecampos, e o ambiente e a música estava muito bom. Junto de uma barraquinha que estava a beber cerveja, vimos duas raparigas giras, sozinhas, e decidimos que elas iam ser o novo alvo daquela noite. Era a Adriana e a Lígia, duas raparigas açorianas que estudavam em Lisboa, com o sonho de serem enfermeiras. Simpáticas, alegres e e bastante entusiasmadas devido à quantidade de cerveja que já tinham bebido.

A noite foi avançando, sempre com um bom espírito, mas com o passar das horas, elas disseram que tinha de ir para casa. Nós os dois oferecemo-nos para as acompanhar. Elas riram-se, e com o seu sotaque açoriano, deram o seu aval, e concordaram com a nossa companhia. Fomos a pé, pois elas viviam num apartamento alugado, mesmo em frente ao Campo Pequeno. 

Quando lá chegamos, nós os dois ficamos à espera de um convite para subir, e antes de nos despedirmos, fizemos a conversa durar mais um pouco. Conversamos, conversamos, conversamos, até que a Adriana sugeriu: “seria mais confortável conversar lá em cima, não acham?”. Bingo. Era isto que nós queríamos ouvir.

Subimos, era um pequeno apartamento alugado, que servia para alojar estudantes. Tinha apenas um quarto, que era divido pelas duas, mas quando entramos, ficamos na sala. Sentados no sofá, a conversa avançou para aquilo que os quatro desejávamos Beijos, carinhos, amassos. A roupa foi saindo dos nossos corpos, mas quando apenas sobrava a roupa interior, a Adriana ditou as regras: “Está a ser muito bom, mas nós não nos entregamos por completo nestas aventuras, de apenas uma noite.” 

Nós percebemos a mensagem. Se nós os dois ficamos totalmente nus, elas ficaram apenas de cuecas. No entanto, as nossas mãos entravam dentro daquele tecido, e sentiam o seu desejo. Lado a lado, beijei a Adriana, e enquanto ela apertava toda a minha rigidez, o meu dedo indicador entrou dentro do seu corpo, quente e viscoso. Deliciosa. Todo aquele desejo escorria no meu dedo, e o tecido daquelas cuecas coloridas, já tinha capacidade de absorver mais. 

Coloquei aquele dedo no meio dos nossos lábios, e saboreamos os dois, o quente sabor daquela mulher. Depois de ela sentir o seu próprio sabor, a sua boca quis sentir o meu, e saboreou-me calmamente, enquanto a minha mão, puxando o seu cabelo, marcou o ritmo que mais me satisfazia.

De seguida, ela fez questão de me beijar, para eu sentir o meu sabor na sua boca. Repetimos aquele jogo dos sabores mais duas vezes, até que a vontade começou a ficar difícil de dominar. Voltei a entrar dentro dela, mas desta vez com dois dedos, que rodavam dentro do seu corpo. 

Rodavam, enquanto entravam e saiam, a uma velocidade cada vez maior, mas quando me parecia, que a Adriana caminhava para um ponto sem retorno, ela contraiu os seus músculos, e apertou os meus dedos de uma forma intensa e muito forte. Eu nunca tinha sentido uma mulher a fazer aquilo, e logo de seguida, atingiu uma violenta explosão de prazer.

Depois de ela recuperar o fôlego, usou a mão direita, como batuta do meu prazer, e de seguida perguntou-me: “alguma mulher conseguiu prender-te assim dentro dela? Tu só sentiste os dedos, agora imagina se fosse o resto…”. Logo de seguida, regressaram à sala, vindos do quarto, a Lígia e o Santiago, e nós os dois ficamos de boca aberta, quando aquelas duas meninas, mesmo à nossa frente, ficaram totalmente nuas e trocaram aquelas cuecas todas molhadas. 

Porque fizeram aquilo? Porque gostam de sentir a excitação uma da outra? Não sei, mas foi muito excitante ver a Lígia vestir as cuecas totalmente molhadas da Adriana e vice-versa, e assistir ao sorriso de gozo das duas, depois de fazerem aquela troca.

Foto: Susanne Dittrich (Corbis.com)

terça-feira, 1 de maio de 2018

* Devoradora de Balões


A Guiomar foi uma lufada de ar fresco na minha vida. Eu andava triste e com alguns problemas, e conhecer a Guiomar fez a minha vida ganhar um novo sentido. Mais jovem que eu, trouxe-me o espírito que eu necessitava.

Fez-me bem voltar a estar apaixonado e estar fascinado por uma mulher. Fiquei vidrado no seu olhar. Fiquei maravilhado com o seu sorriso. Para além disso, a Guiomar era uma mulher que se tinha guardado até encontrar o homem certo… e ela dizia que eu era o homem certo.


Eu posso dizer, orgulhosamente, que fui o primeiro homem a desfrutar aquele corpo, no entanto, esse momento fez despertar na Guiomar uma necessidade que ele nunca tinha sentido. Ela adorou o poder de um homem, e ela agora queria mais, sempre mais e parecia nunca estar satisfeita. Aquele momento, fez despertar uma fera.

Todos os momentos em que estávamos sozinhos, eram bons motivos para procurar o prazer, e ela queria sempre coisas novas, estava sempre disposta, queria experimentar para saber o que mais gostava. Como eu vivia sozinho, decidi dar-lhe uma chave da minha casa para preparar-lhe uma surpresa. Eu sabia que ela era sempre pontual.

Dentro do meu apartamento coloquei vários balões a flutuar, e em cada balão existia um pequeno papel com uma mensagem dentro. Minutos antes, enviei lhe um sms a dizer: “Quando chegares, vais ter de escolher três!!!” Aquela mensagem despertou-lhe mil dúvidas.

Ela chegou em passo de corrida, e ficou surpreendida com todos aqueles balões a flutuar no tecto do meu corredor. Eu estava apenas de short branco, deitado na minha cama, num quarto à luz de duas pequena velas. Logo de seguida ouviu-se… pummm…. pummm… pummm… ela já tinha escolhido e rebentado os três balões… O que a sorte lhe terá ditado? “1º papelinho –Veste lingerie negra que está na gaveta da sala” “2º papelinho –uma garrafa de vinho fresco” “3º papelinho –algemas de pele

A Guiomar entrou fantástica no quarto, com a sua pele branquinha a contrastar com aquela roupa íntima negra, e uma meias de liga, com uma pequena renda, alimentando o requinte do seu corpo. Entregou-me a garrafa de vinho que trazia, e as algemas de couro. Deitei-a na cama, e reduzi-lhe os movimentos, com as suas mãos algemadas uma na outra. Abri a garrafa, enchi um copo e dei-lhe na boca aquele vinho especial.

Propositadamente, fiz transbordar aquele vinho da sua boca, para escorrer no seu pescoço, e descer pelo seu peito. Aquele líquido frio fez um forte contraste com a sua pele quente. Fiz questão de utilizar a minha língua para recolher aquele líquido com origem no Alentejo que percorria aquele corpo arrepiado. A minha língua foi mágica e atrevida. Desceu e procurou os pontos mais sensíveis do corpo daquela mulher. As suas pernas fletiram-se e afastaram-se sugerindo o caminho onde queriam sentir a minha língua molhada.  As suas mãos estavam presas mas a minha língua não.

Voltei a usar aquela garrafa de vinho para molhar a parte inferior da sua roupa intima. Eu suguei aquele tecido, sentindo os arrepios que aquele meu comportamento causou na Guiomar. De seguida, tirei-lhe aquela peça de roupa, e senti na pele o estado em que ela estava. Decidi vendar-lhe os olhos, de modo a ela não ver a minha excitação, e apenas a sentir no seu interior.

Ela ficou submissa comigo totalmente duro no seu interior. Eu fui impiedosa na penetração que lhe ofereci. Segurei-lhe os braços, deixando-a totalmente imobilizadas. Ela era minha, toda minha. Percebi facilmente que ela delirou com o meu domínio, e foi numa penetração total que me derreti no seu interior. Adorei aquela imagem final do corpo da Guiomar dominado, rendido, preso e exausto… libertando o meu prazer do seu interior…

Foto: Stock LLC (Corbis.com)