Naquela noite, no
ambiente escuro da discoteca, aquela mulher alta de cabelos compridos chamou-se
a atenção. Não sei o que os meus olhos viram nela, o que é certo, é que senti
uma forte atracção. Cheguei perto dela, e tentei conversar. Era simpática,
bem-disposta, e usava um perfume que eu adorava, e aquele aroma descontrola-me.
Criamos uma interessante
afinidade naquela noite. Eu nunca fui um homem de procurar aventuras com
mulheres desconhecidas, mas naquela noite, usei todas as minhas armas para
poder beija-la. A atração falou mais alto, e acabamos a noite no carro dela,
com pouca roupa, a observar o brilho da Lua reflectido nas águas do Rio Tejo. Que
mulher deliciosa.
O que é certo, é que o
nº de telefone que ela me deu naquela noite, nunca funcionou, e eu perdi-lhe o
rasto. Certamente o número estaria errado, servindo de desculpa para não nos
voltarmos a encontrar. Eu senti que ela ficou alterada com os acontecimentos
daquela noite. Ela teria algum segredo que não poderia revelar? Eu queria
ardentemente voltar a estar com aquela mulher. A imagem, o cheiro e o toque do
seu corpo, não me saiam da cabeça. Efectivamente, eu queria aquela mulher para
mim.
Certa manhã, quando me
desloquei à zona do Campo Pequeno, em Lisboa, os meus olhos brilharam quando
viram aquele carro. Era o carro dela. Regressei à aquela zona nos dias
seguintes, reparei que aquele carro estava sempre estacionado por ali.
Perguntei a um segurança, que estava de serviço na entrada de um edifício, se
ele sabia quem era a dona daquele carro, e ele respondeu-me: ”Esse carro é de uma
jovem advogada, que trabalha no prédio novo, no fundo da rua”.
Agora já sabia como a
encontrar, mas quis preparar o encontro. Arranjei o número de telefone do
escritório, e ligando para a secretária, agendei uma reunião para aquela
sexta-feira. Cheguei lá, aguardei na sala de espera, até que a secretária me
informou que poderia entrar.
Assim que entrei naquele
gabinete, o cheiro daquele perfume, fez-me arrepiar outra vez. Ela ficou corada quando me
viu. Estava muito sensual, vestida de um modo formal e elegante, com os olhos
contornados de negro e com o cabelo arranjado irrepreensivelmente. Eu sem
perder tempo nem vergonha, disse: “Eu tinha de voltar a
estar contigo, tu não me sais da cabeça, foste uma mulher única, que me marcou
de uma forma soberba. Mesmo que tu não queiras mais nada comigo, tinha de
voltar a ver o brilho dos teus olhos, e o teu lindo sorriso e sentir o teu aroma”.
As minhas palavras
fizeram-na render-se aos meus braços. Os lábios colaram-se e as nossas línguas
tocaram-se. Aquela mesa de trabalho foi nossa, e todos aqueles livros com
códigos e leis caíram no chão, quando os nossos corpos se entregaram por
completo.
As minhas mãos fizeram
subir o tecido daquela saia, e voltei a entrar dentro do corpo daquela mulher,
de uma forma intensa, enquanto as suas mãos me puxavam o meu cabelo. Ela
sussurrava de uma forma ofegante e totalmente descontrolada: “Eu não tenho tempo
para isto, temos de ser muito rápidos, pois tenho uma reunião com a
administração de um Banco, aqui, dentro de dez minutos”.
Eu fiz-lhe a vontade, e
preparei tudo, de modo a que o nosso prazer chegasse depressa e de uma forma
deliciosa. Senti o seu corpo a render-se ao poder da minha penetração,
sugando-me por completo. Eu rendi-me no seu interior.
Logo de seguida, ela
acompanhou-me à porta, sem baton, e com a respiração ainda não totalmente
restabelecida, e disse à secretária: ”Luísa, é melhor
marcar duas horas com este senhor para amanhã ao final tarde, visto que a questão
jurídica em causa é muito complicada e demorada, e muito difícil de esclarecer…”
Boa tarde!
ResponderEliminarMuito bom, este conto!! Interessante se sedutor que nos obriga a leitura até à ultima palavra.
Espero ler o resultado da segunde reunião :-))
Beijo e um excelente semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/