Os pais da Patrícia
foram passar a Pascoa à Serra da Estrela. O pai dela era um ferrenho praticante
de Ski e não perdia uns bons nevões na serra, e assim viajava até à sua casa
numa aldeia perto da Covilhã. Eu assim que ouvi as notícias de neve na
Serra da Estrela, preparei uma boa desculpa para não dormir em casa.
Foram quatro dias em casa dela, em que o menu foi praticamente o mesmo, Sexo
e pizza...
Foi a primeira vez
que ficamos assim sozinhos, mais à vontade. Era
a oportunidade de usufruirmos um do outro , sem ser dentro do meu
pequeno Renault Clio. Aquela casa em Cascais era só nossa, e aproveitamos
ao máximo todas as divisões da casa...
No domingo, o último
dia, ela propôs ver um DVD para adultos que o pai dela tinha escondido
secretamente, num fundo falso de uma gaveta, no móvel da sala.
Ela queria fazer o
nosso filme, ela queria imitar todas as cenas do filme e filmar as nossas
próprias cenas. Eu sei que é arriscado, porque corre-se o risco de as gravações
irem parar a mãos indevidas, mas a ideia entusiasmou-me.
Colocamos a câmara
em cima da tv e apontada para o sofá, e começamos as gravações. Nós fomos os
actores principais.
A primeira cena era
passada num escritório, onde uma jovem participava num casting,
numa tentativa de ser seleccionada, e acaba por se envolver com o
entrevistador. As coisas aqueceram, na tv e no sofá. Nós impusemos a regra que
a relação tinha de durar exactamente o mesmo tempo do que na tv, e nesta
primeira cena conseguimos demorar exactamente o mesmo tempo dos verdadeiros
actores. Foi uma cena muito normal, com a sequência habitual, neste tipo de
filmes.
A segunda cena foi muito mais difícil de realizar, porque no ecrã da TV apareceram dois homens e apenas uma mulher. Tivemos então que recorrer ao "amigo a pilhas" da Patrícia. Aquele dildo fez as vezes do segundo homem. Ela esteve sempre preenchida, aliás, duplamente preenchida. Foi uma experiência nova e intensa para os dois.
Fizemos então uma
pausa para descansar, encomendamos mais uma pizza e espreitamos como
tinham ficado as gravações. Foi muito interessante ver aquelas imagens
onde éramos os actores. Minutos depois, a chegada do
entregador de pizzas originou um sorriso entre os dois, fomos ousados, e aquele
jovem rapaz percebeu perfeitamente o que estávamos a ver na
tv. Depois de uma hora de descanso, decidimos avançar para a última cena
do filme, e acabamos por ter uma grande surpresa, a última cena do filme era
uma situação no campo, ao ar livre.
No ecrã da TV, numa
longa planície estava um casal e dois animais de grande porte, um
cavalo e uma égua. Era uma cena com pouco sentido, e mostrava a igualdade entre
as espécies. Se o homem preenchia aquela mulher, poucos metros o
cavalo cobria a sua fêmea, quase na mesma posição. Bem, olhei para a
Patrícia e ri-me, ela também soltou uma forte gargalhada, mas disse-me em tom
de brincadeira: “relincha-me aos ouvidos”.
A situação tornou-se
engraçada, montei-me em cima dela como se fosse o macho, e cobri a minha fêmea,
sem sinais de carinho ou ternura, apenas com instinto animal...
Olhávamos para
os animais na TV, e estranhamente gostávamos daquelas
imagens. Eu penetrava por detrás de forma intensa, com ela bem
empinada e com os olhos fixos na imagem da TV. Sentia a sua excitação em
excesso. Não sei explicar porque é que aquela cena nos excitou tanto.
Foi um momento
bastante rápido, mas fomos ao descontrolo total. Foi bastante intenso. Ficamos
exaustos, e acabamos por adormecer os dois, ali mesmo no sofá, bem
agarradinhos. Aquela cena sem muito sentido, deu origem a um delicioso momento
de prazer e cumplicidade.
No final, decidimos destruir aquela gravação, ficando apenas registados aqueles dias de Pascoa na nossa memória.
Foto: Ken Bank (corbis.com)
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