A Daniela era uma vizinha rebelde, que sempre deu dores de
cabeça aos pais. Apesar de ter mais de 18 anos, os pais não a autorizaram a tirar a
carta de condução devido à sua reberdia, mas isso nunca foi um obstáculo. Secretamente, ela saltava
da janela do seu quarto, e divertia-se em bares e discotecas, e regressava a
casa, sempre, antes dos pais acordarem. Eu, sendo mais velho, sempre achei
interessante o seu espírito rebelde.
Muitas vezes, do meu quarto, eu assistia ao seu momento secreto
de rebeldia e fuga, e ela percebendo que eu a espiava, sorria e envia-me um
beijo.
No entanto, naquela noite, as coisas não lhe correram bem. Eram
cinco da manhã, quando o meu telemóvel tocou, e acordou-me. Era a Daniela,
estava numa discoteca famosa na margem sul, e tinha ficado sem boleia, e
precisava urgentemente de regressar a casa, senão teria sérios problemas.
Vesti-me rapidamente, e decidi ajudar a minha vizinha naquela
noite de primavera. Quando cheguei, ela estava com outra amiga, e sua
companheira de aventuras, que também necessitava de boleia.
No caminho, a Daniela informou-me que a amiga morava mais longe,
morava na zona de Alverca. Eu não me importei com isso, deixei a Daniela em
casa, a tempo de evitar problemas, e fiz-me à estrada para deixar a outra
rapariga em casa. Ela manteve-se no banco de trás e bastante agitada.
Pelo espelho tentava perceber o que se passava, e ela tocava
ligeiramente no seu peito, e a outra mão tocava na sua coxa, fazendo subir
ligeiramente o tecido da sua saia negra. Eu não reagi, e mantive a discrição.
Ela, suavemente, encostou-se ao lugar de condução, tocou-me no
pescoço e sussurrou ao meu ouvido: “hoje na disco,
envolvi-me com um rapaz lindo e musculado. Ele beijou-me deliciosamente, e
envolvemo-nos naquele ambiente escuro. Mas ele para se fazer passar por um
grande homem, bebeu descontroladamente, não resistindo ao poder do álcool. Que
frustração… Quem manda meter-me com putos? As coisas aqueceram, e nada.
Deixou-me louca, insaciável… e depois do que me aconteceu hoje, só quero homens
mais velhos, assim como tu, que sabem o que querem, e não deixam uma mulher
neste estado…frustrada...”
Era difícil resistir aquelas palavras, sabendo que ela estava
irresistível. Eu queria ser forte, pois não me sentia no direito de seduzir
aquela rapariga, e que talvez também tivesse bebido. Mas eu não parava de
pensar na ideia de a beijar, e de sentir o seu corpo. Quando já estava na
Avenida onde ela morava, perguntei se ela não se importava que eu lavasse o
carro naquela bomba de gasolina, pois não estava ninguém, e assim evitava a
perder tempo durante a tarde.
Foi no momento em que a máquina iniciou a lavagem, que eu não
resisti, e saltei para o banco de trás, e nos agarramos ferozmente. Os nossos
corpos colaram-se, beijamo-nos de forma intensa. O tempo era pouco, pois a
lavagem não demorava mais do que cinco minutos. Estávamos os dois
preparadíssimos, e não perdemos tempo.
Aproveitamos o pouco tempo ao máximo, e de uma forma profunda.
Os seus doces olhos castanhos não paravam de brilhar. Eu fui forte, muito
forte, metendo tudo dentro do seu corpo, e percebi que ela gostava da minha
intensidade, pois ela não parava de morder o seu lábio. A satisfação dos corpos
foi difícil de explicar.
Eu nem sabia o nome daquela rapariga, mas já conhecia a grande
intensidade do seu prazer. Quando a lavagem terminou, o meu carro brilhava, mas
os olhos daquela jovem irradiavam um brilho muito mais intenso. De seguida,
segui até à sua casa, e deixei-a à porta, com um sorriso de “a mulher mais realizada
do mundo”.
E depois daquela noite, elas ligaram-me várias vezes a pedir
boleia… as duas…
Muito bem!! :) Amei o texto!!
ResponderEliminarBeijos e um excelente dia.