Assim,
nós os dois, criamos uma boa amizade, compensando a distância do lar e da família. Eu vivia sozinho na zona da
Boavista, e ela dividia uma casa, com uma estudante de arquitectura, na
zona da Trindade.
Eu
achava a Sara uma rapariga interessante e inteligente, e estávamos
quase sempre em contacto, pois quando não estávamos juntos, trocávamos
mensagens pelo messeger. Nas
últimas semanas, talvez devido à nossa proximidade, acabamos mesmo por
trocar um ou dois beijos, mas nada de muito importante.
Naquela
noite, cada um no seu quarto, estávamos a fazer uma pesquisa
conjunta, sobre um assunto que iria ser discutido na aula, da manhã
seguinte. Não sei se seria por sentirmos falta de amor ou carinho, mas
muitas vezes, o nosso estudo e as nossas pesquisas tornavam-se
atrevidas, e entravamos em assuntos quentes. Foi o que aconteceu
naquela noite. Seria pela minha abstinência há mais de um ano, tal
como ela?
A
webcam ligou-se, e olhos nos olhos, eu não sei o que poderia
acontecer, mas posso confessar que já imaginava a Sara nos meus braços,
a alimentar a fome do meu corpo. No entanto, a nossa conversa foi interrompida com a chegada da sua companheira a casa, quando algo estava prestes a começar.
Ela disse-me: “tenho de sair…até já…”
e saiu, levantando-se da secretária, em direcção à outra jovem, sem
desligar a webcam. Quando ela se levantou, consegui perceber na sua
túnica, o relevo excitado do seu peito. A recém chegada estudante de
arquitectura, reteve a Sara numa conversa demorada que parecia não ter
fim. Eu estava a ficar farto de esperar, e a fechar os olhos de sono.
Mas,
os meus olhos abriram-se por completo, quando vi os lábios das duas
mulheres a tocarem-se. Seria verdade ou alucinação? Durante largos
minutos, vi aquelas duas mulheres a envolverem de uma forma carinhosa e
sensual.
A
futura arquitecta começou a mostrar-se mais activa, e suavemente
tirou a túnica à Sara, e empurrou-a para a cama. A Sara não reagia, e
permaneceu totalmente passiva. Ela estava a sucumbir ao desejo. As
duas bocas voltaram a tocar-se, e as línguas entrelaçaram-se. A Sara
começou a ser beijada em todo o corpo, com a sensualidade e cuidado
que apenas uma mulher consegue oferecer.
Não
é difícil de imaginar que aquela língua apenas terminou no seu quente
tesouro. Parecia delicioso. A sua amiga afastou-lhe lábios melados,
de forma extremamente carinhosa, e percorreu os seus trilhos,
recolhendo todo o excesso que ia chegando do seu interior.
Acabaram
por trocar de posição, mas a Sara estava nervosa, e não conseguiu
dedicar-se com a mesma ternura ao corpo da sua amiga, tirando da gaveta
da sua cama, um brinquedo que certamente a acompanharia nos momentos
mais solitários. Aquele brinquedo não parou, entrando vezes sem conta
no corpo daquelas duas jovens.
Eu
não queria acreditar no que estava a assistir, na deliciosa entrega
de dois corpos femininos, totalmente nus, a um prazer que parecia
interminável. A Sara gostava de mulheres, ou apenas se deixou entregar
para matar a fome guardada dentro do seu corpo?
Eu
não consegui perceber os momentos máximos de prazer das duas, mas
adorei assistir ao momento em que aqueles dois tesouros se tocaram, e se
esfregaram bem molhados um no outro. O desgaste foi tanto, que
acabaram as duas por adormecer, sem roupa, em cima daquela cama.
Será
difícil imaginar o estado em que eu fiquei, e o que eu fui obrigado a
fazer? No dia seguinte, quando chegamos às aulas, a Sara chegou junto
de mim um pouco envergonhada, mas eu matei logo o assunto: “Sara,
desculpa, ontem quando chegou a tua amiga, e te levantaste, eu
desliguei o computador e fui para a cama. Eu estava muito cansado.
Ainda tentaste falar comigo depois?”
Ela respirou fundo, e abanou a cabeça de forma negativa… Nem ela imagina que eu assisti a tudo…
Foto: _ (Corbis.com)
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