terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

* Bando dos Quatro

Éramos quatro amigos inseparáveis. A Beatriz era a única rapariga deste grupo de adolescentes numa fase de descobertas.

Naquela tarde, o professor de Inglês aderiu a mais uma greve, o que nos deixou a tarde totalmente livre.

Nesse dia, em vez de irmos para o jardim ter as nossas brincadeiras habituais, o João convidou-nos para ir a casa dele, ele dizia que tinha roubado um filme do quarto do irmão mais velho, e queria mostrar-nos.

Já no quarto dele, estávamos bastante ansiosos para ver o que nos esperava. No ecrã da pequena televisão do quarto do João, começa a aparecer o aviso de que se tratava de um filme para adultos. Ia ser o nosso primeiro contacto com a cinematografia pornográfica. A primeira cena do filme passava-se entre um homem e uma mulher numa sala.

Rapidamente, a nossa virilidade masculina evidenciou-se nas calças. Ela reparou nisso, e não ficou indiferente. A sua face ficou rosada. Confessou-nos que sentia uma onda de calor a percorrer o seu corpo. Os nossos olhos captavam todos os pormenores da situação que se estava a viver no ecrã da televisão.

De repente, a Beatriz confessou-nos que gostava que baixássemos as calças, para nos poder ver excitados. Nós sem grandes receios aceitamos, mas impondo uma contrapartida.

Ela tinha de se desnudar da cintura para cima, tirar a blusa e o soutien, pois queríamos ver o seu peito. Ela achou justo e aceitou. Praticamente em simultâneo, as nossas calças desceram pelas nossas pernas e nessa altura os olhos da Beatriz, nunca mais se desviou dos nossos corpos.

Percebi que ela estava surpreendida pelo exagerado tamanho do membro do Tomás, mas isso era coisa que quase todos os rapazes já sabiam, devido às aulas de Educação Física. Ela despiu a t-shirt rosa que trazia vestido, e logo de seguida o seu soutien branco. Os nossos olhos focaram-se logo nos seus seios, e quase em exclusivo nos seus mamilos.

Estávamos a perder o controlo da situação, e ela pediu ao João para se aproximar. Ele foi até junto dela, e ela apenas lhe tocou, e ele soltou um jacto vigoroso que lhe atingiu o peito. Foi terrivelmente precose. 

Ele confessou que era a primeira vez que uma mulher lhe tocava, e não conseguiu se controlar. Ela aproveitou e matou a curiosidade sobre a textura do líquido que o João lhe tinha deitado no peito.

Ela, não querendo arriscar que voltasse a acontecer o mesmo com mais nenhum de nós, pediu para nós lhe exemplificarmos, como fazíamos quando estávamos sozinhos. Nós os dois ficamos lado a lado, a mostrar as nossas técnicas, enquanto os olhos dela iam alternando entre as imagens da TV e nós os dois.

Ela acabando de ver uma cena no filme, em que dois homens depositavam todo o seu prazer na cara de uma mulher, pediu que nós os dois nos aproximamos dela, e que imitássemos o que tinha acontecido na TV, mas em vez de ser no rosto, queria sentir novamente no peito, e os dois em simultâneo. Assim fizemos, um de cada lado, enquanto ela com os olhos bem abertos, aguardava sentir o calor vigoroso, vindo do interior dos nossos corpos.

Foi muito giro, porque depois de ela se ter limpo, ficamos o resto da tarde a acabar de ver o filme, e a discutir sobre todas as cenas e todos os pormenores que acabamos de ver.

Depois daquela tarde, todos arranjamos novos filmes, e os nossos tempos livres passaram a ser diferentes, só precisávamos de saber quem tinha a casa livre.

Foto: Fancy (Corbis.com)

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