O Sr. Rodrigues, o dono da empresa onde eu
trabalhava, disponibilizou a sua mansão numa quinta perto de Castelo Branco,
para quem quisesse lá ir na passagem de ano.
Bem, foi uma excelente ideia, a casa é enorme, não
tínhamos que gastar dinheiro e ia ser uma coisa diferente. Eu, o António e o
Oliveira aceitamos o convite e lá fomos os três, mais as respectivas namoradas,
no dia 31 para Alcains.
Chegamos e dividimos os quartos, e preparamos tudo
para a grande noite, comida, lenha para a lareira, passas e espumante, e todos
vestidos como se uma festa no Casino se tratasse.
A casa estava repleta de quadros e obras de arte, num
espólio riquíssimo. Foi uma noite bem divertida, a namorada do Oliveira ainda
nos mostrou os seus dotes no piano de cauda que estava na sala. Todos bebemos e
dançamos. No entanto, já bastante quentes e sob efeito do álcool, decidimos que
quando fosse meia-noite, exactamente na mudança do ano, tínhamos de estar dentro das nossas namoradas e com a
porta do quarto aberta, para sentir com prazer a entrada do Ano Novo…
provocador e excitante…
Os três casais acharam graça à ideia, e quando
faltavam 15 minutos para a meia-noite, subimos todos para os quartos. Eu e a
Alexandra decidimos que poderíamos saborear o momento de uma forma ainda
melhor, junto da lareira e do piano. O calor do champanhe e da lareira foi um
excelente tónico, para ficarmos totalmente desinibidos, para os momentos que
iríamos viver de seguida.
Ficamos bem agarrados um ao outro, mesmo em frente
àquele fogo que continuava bem forte na lareira, a roupa foi-se tirando, peça a
peça, e quando demos por nós estávamos nus, famintos de sexo.
A minha língua percorreu cada milímetro do seu corpo,
procurou todas as suas curvas, e saboreou aquele desejo quente que sai do corpo
dela. O seu cheiro feminino era a coisa que mais me excitava. No piso de cima
ouvíamos também barulhos de gemidos. Aquela casa estava repleta de sexo.
Eu peguei na Alexandra ao colo, e deitei o corpo dela
sobre o piano, e foi bom demais entrar dentro dela e ouvi-la soltar também
pequenos gemidos, fico louco quando oiço uma mulher gemer, e naquele momento
estava a ouvir três, somando os barulhos que vinham do primeiro andar da casa.
Involuntariamente íamos tocando nas teclas do piano,
que nos dava uma música totalmente desafinada. Molhar o seu rosto com champanhe
enquanto a penetrava foi um doce tónico de prazer. Os sons que vinham dos
quartos também aumentavam os nossos impulsos de desejo.
Aquele piano estava a ser a cama perfeita para um
prazer desejado. Aquele momento estava ser tão especial e saboroso, que
quisemos prologa-lo ao máximo. Tornou-se quase tântrico. No primeiro andar, o
som dos orgasmos já tinham entoado pelas escadas, e já estava tudo em silêncio.
Eu e a Alexandra ali continuamos. Resistentes à
vontade de vibrar, de saborear um orgasmo que insistia em bater à porta mas que
nós não o deixamos entrar. Cada vez mais lento, tornava-se impossível aguentar mais.
A Alexandra estava a sentir uma rainha nos meus
braços, e não consegui resistir mais, quando parei de efectuar qualquer
movimento, e me sentir apertado e estimulado pelas fortes contracções que
estava a sentir dentro do corpo dela. Ela apertava-me, ela vibrava, ela
delirava. Eu estava a viver um momento único que nunca nenhuma mulher me tinha
oferecido.
Completamente dentro do seu corpo ofereci-lhe um jacto
único que ela sentiu embater dentro de si. Vivemos um orgasmo especial e
completamente diferente do habitual para começar bem o ano.
Foto ‘Corbis.com’
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