Eu e o Santiago éramos amigos à vários anos, e entramos os dois no mesmo
ano na Faculdade. Ele, logo no primeiro ano, fez parte da associação de
estudantes, e arranjava convites para todas a festas universitárias que
aconteciam na cidade. Ficamos viciados na noite universitária, e ficamos a
conhecer todas as festas, e as que mais apreciávamos, sempre foram as de
Psicologia e Enfermagem.
Os nossos alvos eram sempre grupos de raparigas solitárias, e acabávamos
sempre por conhecer algumas, e a noite, normalmente, acabava sempre mais quente
do que tinha começado. Nós os dois vivíamos a noite, e saboreávamos “One Night
Stand”.
Naquela noite, a festa foi numa faculdade, bem perto de Entrecampos, e o
ambiente e a música estava muito bom. Junto de uma barraquinha que estava a
beber cerveja, vimos duas raparigas giras, sozinhas, e decidimos que elas iam
ser o novo alvo daquela noite. Era a Adriana e a Lígia, duas raparigas
açorianas que estudavam em Lisboa, com o sonho de serem enfermeiras.
Simpáticas, alegres e e bastante entusiasmadas devido à quantidade de cerveja
que já tinham bebido.
A noite foi avançando, sempre com um bom espírito, mas com o passar das
horas, elas disseram que tinha de ir para casa. Nós os dois oferecemo-nos para
as acompanhar. Elas riram-se, e com o seu sotaque açoriano, deram o seu aval, e
concordaram com a nossa companhia. Fomos a pé, pois elas viviam num apartamento
alugado, mesmo em frente ao Campo Pequeno.
Quando lá chegamos, nós os dois ficamos à espera de um convite para subir,
e antes de nos despedirmos, fizemos a conversa durar mais um pouco.
Conversamos, conversamos, conversamos, até que a Adriana sugeriu: “seria mais
confortável conversar lá em cima, não acham?”. Bingo. Era isto que nós
queríamos ouvir.
Subimos, era um pequeno apartamento alugado, que servia para alojar
estudantes. Tinha apenas um quarto, que era divido pelas duas, mas quando
entramos, ficamos na sala. Sentados no sofá, a conversa avançou para aquilo que
os quatro desejávamos Beijos, carinhos, amassos. A roupa foi saindo dos nossos
corpos, mas quando apenas sobrava a roupa interior, a Adriana ditou as regras:
“Está a ser muito bom, mas nós não nos entregamos por completo nestas aventuras,
de apenas uma noite.”
Nós percebemos a mensagem. Se nós os dois ficamos totalmente nus, elas
ficaram apenas de cuecas. No entanto, as nossas mãos entravam dentro daquele
tecido, e sentiam o seu desejo. Lado a lado, beijei a Adriana, e enquanto ela apertava
toda a minha rigidez, o meu dedo indicador entrou dentro do seu corpo, quente e
viscoso. Deliciosa. Todo aquele desejo escorria no meu dedo, e o tecido
daquelas cuecas coloridas, já tinha capacidade de absorver mais.
Coloquei aquele dedo no meio dos nossos lábios, e saboreamos os dois, o
quente sabor daquela mulher. Depois de ela sentir o seu próprio sabor, a sua
boca quis sentir o meu, e saboreou-me calmamente, enquanto a minha mão, puxando
o seu cabelo, marcou o ritmo que mais me satisfazia.
De seguida, ela fez questão de me beijar, para eu sentir o meu sabor na sua
boca. Repetimos aquele jogo dos sabores mais duas vezes, até que a vontade
começou a ficar difícil de dominar. Voltei a entrar dentro dela, mas desta vez
com dois dedos, que rodavam dentro do seu corpo.
Rodavam, enquanto entravam e saiam, a uma velocidade cada vez maior, mas
quando me parecia, que a Adriana caminhava para um ponto sem retorno, ela
contraiu os seus músculos, e apertou os meus dedos de uma forma intensa e muito
forte. Eu nunca tinha sentido uma mulher a fazer aquilo, e logo de seguida,
atingiu uma violenta explosão de prazer.
Depois de ela recuperar o fôlego, usou a mão direita, como batuta do meu
prazer, e de seguida perguntou-me: “alguma mulher conseguiu prender-te assim
dentro dela? Tu só sentiste os dedos, agora imagina se fosse o resto…”. Logo de
seguida, regressaram à sala, vindos do quarto, a Lígia e o Santiago, e nós os
dois ficamos de boca aberta, quando aquelas duas meninas, mesmo à nossa frente,
ficaram totalmente nuas e trocaram aquelas cuecas todas molhadas.
Porque fizeram aquilo? Porque gostam de sentir a excitação uma da outra?
Não sei, mas foi muito excitante ver a Lígia vestir as cuecas totalmente
molhadas da Adriana e vice-versa, e assistir ao sorriso de gozo das duas,
depois de fazerem aquela troca.
Foto: Susanne Dittrich (Corbis.com)
Como sempre. fantástico!!
ResponderEliminarBeijo... Bom Domingo