domingo, 6 de maio de 2018

* Amigas Universitárias


Eu e o Santiago éramos amigos à vários anos, e entramos os dois no mesmo ano na Faculdade. Ele, logo no primeiro ano, fez parte da associação de estudantes, e arranjava convites para todas a festas universitárias que aconteciam na cidade. Ficamos viciados na noite universitária, e ficamos a conhecer todas as festas, e as que mais apreciávamos, sempre foram as de Psicologia e Enfermagem. 

Os nossos alvos eram sempre grupos de raparigas solitárias, e acabávamos sempre por conhecer algumas, e a noite, normalmente, acabava sempre mais quente do que tinha começado. Nós os dois vivíamos a noite, e saboreávamos “One Night Stand”.


Naquela noite, a festa foi numa faculdade, bem perto de Entrecampos, e o ambiente e a música estava muito bom. Junto de uma barraquinha que estava a beber cerveja, vimos duas raparigas giras, sozinhas, e decidimos que elas iam ser o novo alvo daquela noite. Era a Adriana e a Lígia, duas raparigas açorianas que estudavam em Lisboa, com o sonho de serem enfermeiras. Simpáticas, alegres e e bastante entusiasmadas devido à quantidade de cerveja que já tinham bebido.

A noite foi avançando, sempre com um bom espírito, mas com o passar das horas, elas disseram que tinha de ir para casa. Nós os dois oferecemo-nos para as acompanhar. Elas riram-se, e com o seu sotaque açoriano, deram o seu aval, e concordaram com a nossa companhia. Fomos a pé, pois elas viviam num apartamento alugado, mesmo em frente ao Campo Pequeno. 

Quando lá chegamos, nós os dois ficamos à espera de um convite para subir, e antes de nos despedirmos, fizemos a conversa durar mais um pouco. Conversamos, conversamos, conversamos, até que a Adriana sugeriu: “seria mais confortável conversar lá em cima, não acham?”. Bingo. Era isto que nós queríamos ouvir.

Subimos, era um pequeno apartamento alugado, que servia para alojar estudantes. Tinha apenas um quarto, que era divido pelas duas, mas quando entramos, ficamos na sala. Sentados no sofá, a conversa avançou para aquilo que os quatro desejávamos Beijos, carinhos, amassos. A roupa foi saindo dos nossos corpos, mas quando apenas sobrava a roupa interior, a Adriana ditou as regras: “Está a ser muito bom, mas nós não nos entregamos por completo nestas aventuras, de apenas uma noite.” 

Nós percebemos a mensagem. Se nós os dois ficamos totalmente nus, elas ficaram apenas de cuecas. No entanto, as nossas mãos entravam dentro daquele tecido, e sentiam o seu desejo. Lado a lado, beijei a Adriana, e enquanto ela apertava toda a minha rigidez, o meu dedo indicador entrou dentro do seu corpo, quente e viscoso. Deliciosa. Todo aquele desejo escorria no meu dedo, e o tecido daquelas cuecas coloridas, já tinha capacidade de absorver mais. 

Coloquei aquele dedo no meio dos nossos lábios, e saboreamos os dois, o quente sabor daquela mulher. Depois de ela sentir o seu próprio sabor, a sua boca quis sentir o meu, e saboreou-me calmamente, enquanto a minha mão, puxando o seu cabelo, marcou o ritmo que mais me satisfazia.

De seguida, ela fez questão de me beijar, para eu sentir o meu sabor na sua boca. Repetimos aquele jogo dos sabores mais duas vezes, até que a vontade começou a ficar difícil de dominar. Voltei a entrar dentro dela, mas desta vez com dois dedos, que rodavam dentro do seu corpo. 

Rodavam, enquanto entravam e saiam, a uma velocidade cada vez maior, mas quando me parecia, que a Adriana caminhava para um ponto sem retorno, ela contraiu os seus músculos, e apertou os meus dedos de uma forma intensa e muito forte. Eu nunca tinha sentido uma mulher a fazer aquilo, e logo de seguida, atingiu uma violenta explosão de prazer.

Depois de ela recuperar o fôlego, usou a mão direita, como batuta do meu prazer, e de seguida perguntou-me: “alguma mulher conseguiu prender-te assim dentro dela? Tu só sentiste os dedos, agora imagina se fosse o resto…”. Logo de seguida, regressaram à sala, vindos do quarto, a Lígia e o Santiago, e nós os dois ficamos de boca aberta, quando aquelas duas meninas, mesmo à nossa frente, ficaram totalmente nuas e trocaram aquelas cuecas todas molhadas. 

Porque fizeram aquilo? Porque gostam de sentir a excitação uma da outra? Não sei, mas foi muito excitante ver a Lígia vestir as cuecas totalmente molhadas da Adriana e vice-versa, e assistir ao sorriso de gozo das duas, depois de fazerem aquela troca.

Foto: Susanne Dittrich (Corbis.com)

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