quarta-feira, 25 de abril de 2018

* Boleia Irresistível


A Daniela era uma vizinha rebelde, que sempre deu dores de cabeça aos pais. Apesar de ter mais de 18 anos, os pais não a autorizaram a tirar a carta de condução devido à sua reberdia, mas isso nunca foi um obstáculo. Secretamente, ela saltava da janela do seu quarto, e divertia-se em bares e discotecas, e regressava a casa, sempre, antes dos pais acordarem. Eu, sendo mais velho, sempre achei interessante o seu espírito rebelde.

Muitas vezes, do meu quarto, eu assistia ao seu momento secreto de rebeldia e fuga, e ela percebendo que eu a espiava, sorria e envia-me um beijo.


No entanto, naquela noite, as coisas não lhe correram bem. Eram cinco da manhã, quando o meu telemóvel tocou, e acordou-me. Era a Daniela, estava numa discoteca famosa na margem sul, e tinha ficado sem boleia, e precisava urgentemente de regressar a casa, senão teria sérios problemas.

Vesti-me rapidamente, e decidi ajudar a minha vizinha naquela noite de primavera. Quando cheguei, ela estava com outra amiga, e sua companheira de aventuras, que também necessitava de boleia.

No caminho, a Daniela informou-me que a amiga morava mais longe, morava na zona de Alverca. Eu não me importei com isso, deixei a Daniela em casa, a tempo de evitar problemas, e fiz-me à estrada para deixar a outra rapariga em casa. Ela manteve-se no banco de trás e bastante agitada.

Pelo espelho tentava perceber o que se passava, e ela tocava ligeiramente no seu peito, e a outra mão tocava na sua coxa, fazendo subir ligeiramente o tecido da sua saia negra. Eu não reagi, e mantive a discrição.

Ela, suavemente, encostou-se ao lugar de condução, tocou-me no pescoço e sussurrou ao meu ouvido: “hoje na disco, envolvi-me com um rapaz lindo e musculado. Ele beijou-me deliciosamente, e envolvemo-nos naquele ambiente escuro. Mas ele para se fazer passar por um grande homem, bebeu descontroladamente, não resistindo ao poder do álcool. Que frustração… Quem manda meter-me com putos? As coisas aqueceram, e nada. Deixou-me louca, insaciável… e depois do que me aconteceu hoje, só quero homens mais velhos, assim como tu, que sabem o que querem, e não deixam uma mulher neste estado…frustrada...

Era difícil resistir aquelas palavras, sabendo que ela estava irresistível. Eu queria ser forte, pois não me sentia no direito de seduzir aquela rapariga, e que talvez também tivesse bebido. Mas eu não parava de pensar na ideia de a beijar, e de sentir o seu corpo. Quando já estava na Avenida onde ela morava, perguntei se ela não se importava que eu lavasse o carro naquela bomba de gasolina, pois não estava ninguém, e assim evitava a perder tempo durante a tarde.

Foi no momento em que a máquina iniciou a lavagem, que eu não resisti, e saltei para o banco de trás, e nos agarramos ferozmente. Os nossos corpos colaram-se, beijamo-nos de forma intensa. O tempo era pouco, pois a lavagem não demorava mais do que cinco minutos. Estávamos os dois preparadíssimos, e não perdemos tempo.

Aproveitamos o pouco tempo ao máximo, e de uma forma profunda. Os seus doces olhos castanhos não paravam de brilhar. Eu fui forte, muito forte, metendo tudo dentro do seu corpo, e percebi que ela gostava da minha intensidade, pois ela não parava de morder o seu lábio. A satisfação dos corpos foi difícil de explicar.

Eu nem sabia o nome daquela rapariga, mas já conhecia a grande intensidade do seu prazer. Quando a lavagem terminou, o meu carro brilhava, mas os olhos daquela jovem irradiavam um brilho muito mais intenso. De seguida, segui até à sua casa, e deixei-a à porta, com um sorriso de “a mulher mais realizada do mundo”.

E depois daquela noite, elas ligaram-me várias vezes a pedir boleia… as duas…


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