segunda-feira, 20 de agosto de 2018

* Perola por Lapidar

A Benedita vivia numa aldeia perto de Vila Nova de Foz Côa, e ia se casar no mês de Setembro com um rapaz lá da terra. Para comprar e preparar alguns assuntos, veio passar uns dias a Lisboa, e ficou em casa da tia, a D.Lurdes, a minha vizinha.

A Benedita era uma tímida rapariga do campo, que ficava fascinada com a vida da cidade, com o trânsito, a confusão e o movimento das pessoas. Eu gostava de conversar com ela e sentir as diferenças entre o campo e a cidade. Desta vez, as nossas conversas incidiram sempre sobre o seu casamento.

Tudo iria acontecer na capela da aldeia e o copo de água iria realizar-se no pavilhão da colectividade. Eu, curioso perguntei: “E então a lua-de-mel?” A Benedita respondeu-me: “A Lua de Mel tem de ser muito especial, e ainda não escolhemos bem o sítio, mas estamos a pensar ir para o hotel mais alto da Serra da Estrela, pois quero que a minha primeira vez seja num sítio bem perto das estrelas…

Eu abri a boca e perguntei: “Primeira vez?” Ela corou e respondeu timidamente: “Sim”. Bem, eu percebi que era o seu sonho, mas alertei-a para tudo o que o seu futuro marido poderia querer fazer com ela, logo na primeira noite. Ela ficou assustada, até porque ela nunca tinha mostrado o seu corpo nu a nenhum homem.

Eu de uma forma um pouco atrevida perguntei-lhe: “não queres treinar para que tudo corra bem na tua noite?”. Ela mais uma vez de uma forma tímida, disse-me: “tenho medo que no meu dia, com o nervosismo, tudo corra mal…

Eu disse-lhe: “relaxa… fecha os olhos e imagina que eu sou o teu futuro marido…” Comecei a beijar o seu corpo, beijei a sua barriga e perdi-me no seu umbigo. Perfeito, sensível, que a fez arrepiar. Ter tocado com a minha língua bem no seu umbigo, fez com que a Benedita se entregasse. Senti que aquilo a excitou muito. Ela continuava de olhos fechados, e eu retirei-lhe toda a sua roupa.

UAUUUUU… que corpo perfeito, que fascinante perfeição feminina, em bruto, completamente por explorar como se de uma floresta virgem se tratasse. A Benedita era uma pérola por lapidar. Com uma mulher daquelas, quem se casava com ela era eu…

Com aquele corpo nu, assim mesmo à minha frente, apetecia-me tudo. Voltei a tocar com a minha língua no seu umbigo, e voltei a sentir o seu corpo a entregar-se. Beijei a sua cintura, beijei as suas coxas, beijei os seus joelhos. A Benedita abriu ligeiramente as suas pernas, e eu percebi que aquilo tinha sido uma ordem do seu desejo mais íntimo. Ousei tocar-lhe suavemente.

Aquele simples toque fez sair de dentro do seu corpo uma corrente de excitação. A minha língua tocou-lhe dedicadamente. O toque da minha língua originou um suspiro e um gemido. Estávamos os dois a ficar intensamente descontrolados. A minha língua não parava, e o seu corpo vibrava.

Ela incrivelmente excitada queria tudo. Ela implorou-me ao ouvido: “não pares, agora quero tudo, quero sentir um homem dentro de mim, um homem da cidade, experiente, entra, por favor, penetra-me, usa o meu corpo pela primeira vez, quero ser usada por ti, quero ser experimentada…”

É quase impossível a um homem conseguir resistir a estas palavras suplicadas por uma mulher, mas eu fui forte. Eu sabia que obedecesse aos seus pedidos, ia destruir um dos sonhos da sua vida, que era o facto de casar virgem. Acho que a minha língua lhe ofereceu um orgasmo, mas não tive coragem de perguntar. Penso que ela ficou mais curiosa e mais desejosa do que nunca, ficando ansiosa pelo seu casamento e pela noite de núpcias. Ela prometeu-me contar tudo…

Foto: Laureen March (Corbis.com)

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